Feriado em Joanópolis


No feriado de 07 de setembro resolvi voltar a um lugar que conheci 16 anos atrás, Joanópolis, a Terra do Lobisomem.
Fui com o marido e a filhota. Quando estive lá pela primeira vez foi um bate-volta, dessa vez fomos para acampar, então o primeiro passo foi entrar no www.mochileiros.com para pegar algumas dicas, afinal nem sabia como estava a cidade em questão de infraestrutura, e consegui aqui: joanopolis-sp-cachoeira-dos-pretos-fotografico- t66551.html, relato do nativus e aqui: cachoeira-dos-pretos-joanopolis-e-extrema-mg-t46126.html o relato do msf.RICO, além do blog http://campingefamilia.blogspot.com.br/, sempre com dicas valiosíssimas. Informações anotadas seguimos pra Joanópolis, via Rod. Dom Pedro I, porque por São Francisco Xavier o carro tem que estar muuuuito bom, achamos melhor não arriscar, porque o Guerreiro não é invencível!

De São José dos Campos até lá são 113 km, com alguns pedágios pelo caminho. Passamos por Piracaia, que é uma belezinha de cidade também e então chegamos em Joanópolis, de lá é só seguir a estrada para a Cachoeira dos Pretos, não tem erro.


O Camping do Zé Roque fica na área da cachoeira mesmo. É lindo, espaçoso, muito limpo e bem organizado. Pagamos R$ 15,00 por pessoa e lá também vendem gelo por R$ 8,00 e carvão por R$ 6,00. Quem administra o camping é a Cristina, nora do seu Zé Roque, muito simpática, anota todos os seus gastos num caderninho pra vc acertar no final. Levanta de madrugada para garantir um banho quentinho pra todos os campistas, acendendo o fogão a lenha que aquece a água do banho através de serpentinas. Aliás, os fogões ficam à disposição o dia todo para quem preferir cozinhar no local (pra quem não está afim de esquentar a barriga no fogão, tem bons restaurantes na área da Cachoeira).



Quando chegamos ao camping recebemos uma pulseira de identificação, toda vez que sair do camping a pé tem que estar usando essa pulseirinha, quando saímos com o carro recebemos um cartão de retorno para ser entregue na portaria.


Se o tempo estiver firme, vc pode montar a barraca na parte baixa, próximo ao riacho, já em caso de tempo nublado é melhor ficar em cima mesmo, para não correr o risco de ter sua barraca alagada caso chova, tivemos sorte porque fez sol o tempo todo, mas a noite é bom estar agasalhado porque esfria bastante.


Existem algumas regras a serem seguidas, o que só faz melhorar a estadia no camping: som apenas até 22h00, não acender fogueiras, não escrever nas árvores, não espalhar lixo.


Os banheiros são limpos o tempo todo, um dos chuveiros é elétrico, mas a água dos banheiros à serpentina é mais quentinha e jorra com mais força, nem se compara...


A cachoeira, com 154m de altura e muito linda fica numa APA ao lado do camping, ali além de restaurantes tem também lanchonetes, chalés e lojinhas de doce e artesanato, o camping também organiza passeios à cavalo (R$ 15,00 p/pessoa) que a Lívia adorou e de jipe até o topo da cachoeira (R$ 10,00 p/pessoa para um grupo de pelo menos 5), além do pedalinho que custa R$ 10,00.


A cidade fica perto dali, então vale a pena passear por lá também, é pequena, aconchegante, no trajeto todo existem muitas casas de campo para aluguel e alguns bares e quiosques com produtos típicos da região, na entrada da cidade tem um pesqueiro bem simples, que cobra R$ 8,00 por carro mais o que vc pescar, no meu caso, só paguei o estacionamento mesmo, afff!


Como eu já falei, é a cidade do Lobisomem, mas esse é bonzinho, e quase em toda esquina vc encontra um simpático lobisomem esperando por um dedo de prosa e fazendo pose para uma foto. Esse nós encontramos no Café Catedral, uma lojinha de artesanato e lanchonete muito charmosa, dá vontade de comprar tudo! E um restaurante muito bom é o Caipirão, tá, não é o mais em conta, R$ 22,00 por pessoa, mas vc come à vontade e se diverte alimentando os peixes.


No último dia passamos para ver a exposição de carros antigos embalada aos sucessos dos anos 50 e 60, meu marido conheceu um veterano de guerra com muita história pra contar.




Voltamos pra casa cheios de vontade de voltar e fazendo muita propaganda do lugar.

Comentários

  1. Lelah, parabéns pelo blog, cada vez mais pessoas divulgando suas aventuras e nos mostrando destinos maravilhosos.
    Adoro essa cidade, já fui diversas vezes p/ lá, e sempre quero voltar, já fiquei em chalés na represa, na montanha, mas o mais legal mesmo foi o camping do Zé Roque.
    Em breve vai acontecer um encontro de bloguistas/campistas, sua família é bem vinda. mais informações no (www.facebook.com/groups/470212636331470/).
    Em Janeiro, na primeira ou segunda semana, nós OSCOSTAS e a TRIPS, estamos combinando de passar uma semana inteira acampados em Barra do Una/Juréia. Fica ai mais uma dica, se quiserem se unir a nós, são bem vindos também.
    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, Eduardo, e não é muito bom mesmo compartilhar nossas aventuras? Se der a gente vai no encontro sim, com certeza. A gente tá começando agora nessa vida de campista, mas até agora o Zé Roque foi o camping que mais gostamos, que lugar lindo, não?
      Um abraço e até mais!!!

      Excluir

Postar um comentário